Extra | 12 de janeiro de 2017 - 12:37 CRIME AMBIENTAL

Polícia Civil resgata 500 animais que seriam vendidos para rituais

Agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) resgataram cerca de 500 animais que viviam em condições precárias numa loja em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Galinhas, coelhos e cabras estavam amontoados sem condições adequadas de alimentação e higiene. Segundo os policiais, animais vivos conviviam com carcaças em espaços minúsculos.

 

Os bodes chegavam a ficar em cima dos comedouros Foto: Divulgação

 

O dono da loja pode ser preso por até um ano Foto: Divulgação

 

Os animais eram vendidos principalmente para rituais religiosos, bem como para a alimentação. Numa das piores situações encontradas pelos agentes foi de uma das galinhas que estava com uma corda nao pé quase necrosando.

 

 

Além disso, galinhas ficavam misturada com coelhos vivos e mortos. Muitos dos animais estavam ofegantes por causa do extremo calor e, no local, não havia água limpa disponível.

 

O local era pequeno para os galos Foto: Divulgação

 

Ainda segundo agentes que participaram da operação, os animais estavam bastante assustados. Os galos ficavam em locais tão pequenos que não conseguiam ficar de pé, enquanto os bodes e cabras precisavam ficar em cima do comedouro por falta de espaço.

 

As galinhas ofegantes por causa do calor Foto: Divulgação

 

 

 

 

Um dos bodes resgatados pela DPMA Foto: Divulgação

 

A operação foi fruto de uma denúncia feita à DPMA. O proprietário da loja Toca dos bichos, Cristiano de Azevedo Fernandes, pode ser condenado a detenção de três meses a um ano e multa por cometer crime ambiental (Artigos 32 e 60 da lei 9.605/98). Os animais foram levados para santuários.

 

Os animais foram levados para santuários Foto: Divulgação

 

 

Os bodes foram levados para santuários Foto: Divulgaç