Da Redação | 22 de setembro de 2016 - 13:03 PARALISAÇÃO NACIONAL

Funcionários da Educação fazem protesto em prol dos direitos da categoria em Bonito

Nesta quinta-feira, 22 de setembro de 2016, os funcionários da educação

Nesta quinta-feira, 22 de setembro de 2016, os funcionários da educação do município de Bonito MS aderiram a Paralisação Nacional contra a Reforma Trabalhista do Governo Federal que atingirá todos os servidores públicos.

Os professores e administrativos das escolas estaduais se reuniram na Praça da Liberdade, centro da cidade para sensibilização da comunidade sobre a Reforma Trabalhista que atingirá principalmente a categoria dos docentes, com o apoio do SIMTED/Bonito e FETEMS.

Eis os motivos pelos quais a categoria  resolveu paralisar:

PEC 241/2016 congela gastos públicos por 20 anos para pagar dívida pública, portanto a saúde, educação e serviços públicos estão na mira do governo.

PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores. O projeto recebeu 209 emendas e tramita em regime de urgência constitucional.

O cenário que se desenha para o fim do reajuste do Piso Nacional e do 1/3 de hora atividade luta de mais de 150 anos, além de já anunciado aumento da terceirização e, consequentemente, a privatização do ensino público através das Organizações Sociais (OSs) e da militarização. Já se anuncia também o fim da aposentadoria especial do Magistério, no âmbito da reforma da Previdência, liquidando, assim, o período de politicas nacionais de valorização dos Trabalhadores em Educação.

Não aceitaremos retrocesso na Educação Pública; não aceitaremos perder o que foi conquistado com tanta luta. Se o problema é econômico, que se taxem as grandes fortunas, pois até hoje o imposto não foi regulamentado; e os impostos patrimoniais possuem alíquotas irrisórias, quando comparados com os de nações desenvolvidas e que ofertam serviços públicos de qualidade à população.

Infelizmente o governo opta por retirar direitos e promover arrocho sobre a classe trabalhadora. Nós vamos à luta pela Democracia e contra a retirada de direitos!

Tudo isso tem deixado claro que a única solução será ir às ruas como meio de enfrentamento. Não aceitamos retrocesso no Ensino Público.