Midiamax | 12 de setembro de 2016 - 09:32 PROTESTOS EM BRASÍLIA

Servidores de MS acampam em Brasília para protesto de três dias

Divulgação

Mais de 60 agentes penitenciários e policiais civis de Mato Grosso do Sul participarão do acampamento nacional realizado a partir desta segunda-feira (12), em Brasília (DF), distante 1.051 quilômetros de Campo Grande. A manifestação seguirá até a próxima quarta-feira (14).

O presidente do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), André Santiago, explica que o objetivo é protestar contra projetos de leis como,  PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 241/2016 e a PLP (Projeto de Lei e outra Proposições)  nº 257/2016, que atingem servidores públicos e programas sociais.

Além de protestarem contra os projetos, os servidores pretendem pressionar o governo para que sejam apresentadas propostas que não prejudiquem o funcionalismo público e a sociedade.

"Estamos unificando servidores de todo o país contra projetos que afetam o serviço público, principalmente, projetos não discutidos de maneira correta, sem plebiscito, impositivos e sem apresentar solução para a dívida pública. É uma manifestação apartidária em prol da garantia dos direitos conquistados e que nesses projetos não foram considerados.", explica.

Aos menos 33 agentes penitenciários e 30 policiais civis do Estado participarão da manifestação. Servidores públicos de outras categorias também devem se juntar ao grupo. Ontem  30 trabalhadores embarcaram para Brasília. Nesta tarde, outro ônibus segue rumo ao acampamento. 

Os servidores que seguem viagem nesta tarde, devem se reunir na frente da sede do Sinpol-MS(Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), às 12 horas. O sindicato fica na  Rua Teodoro de Carvalho, nº 225, no Bairro José Abrão.

PEC 241/2016 - Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal.

PL nº 257/2016 - Faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo Governo Federal. As medidas buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, no entanto, atingem servidores públicos e programas sociais.