O Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, condenou Marcos Antônio Reis Santos, a 31 anos de prisão em regime fechado pela morte de Maria Clara Silva dos Santos, de 2 anos, e duas tentativas de homicídio. O crime ocorreu durante uma festa de aniversário, em outubro de 2014 no Jardim Batistão. O júri foi conduzido pelo Promotor de Justiça Gerson Eduardo de Araújo.

Já Douglas Aparecido Domingos de Oliveira Batista foi absolvido do crime de homicídio por insuficiência de provas. Elvis Henrique Ortega Cheles foi julgado no dia 03 de junho e condenado a 32 anos de prisão, em regime fechado.

De acordo com a sentença, Marcos Antônio Reis Santos foi condenado a pena de 15 anos e seis meses de reclusão pelo homicídio da vítima Maria Clara Silva Santos e 10 anos e quatro meses de reclusão na tentativa de homicídio de Wanderson Escobar Soares, por lesão gravíssima, deixando-o paraplégico.

Ele também foi condenado a cinco anos e dois meses de reclusão na tentativa de homicídio da vítima Heleno Escobar por lesão leve. O julgamento ocorreu na sexta-feira (12), em Campo Grande,

O crime

Maria Clara foi atingida por um tiro no peito e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A bisavó dela, que tinha 72 anos, morreu em seguida ao passar mal. Outras quatro pessoas ficaram feridas.

De acordo com testemunhas, o crime ocorreu após Gabriel Henrique Amorim Bernardo ter apanhado no local, ao tentar agredir uma ex-namorada na festa. Ele saiu do local, mas voltou com amigos, Elvis, Marcos e Douglas que de repente efetuaram pelo menos 12 tiros. Um deles atingiu o peito da menina.

Na época, também ficaram feridos José Atanazio Soares, de 80 anos, Heleno Escobar, de 52 anos, Wanderson Escobar Soares, de 27 anos, José Atanazio Escobar Soares, de 29 anos, e Jorge Lopes Barbosa, de 52 anos.