Correio do Estado | 27 de julho de 2015 - 15:38

Bonito MS: 16º Festival de Inverno terá gasto maior do que em 2014

Tradicional, o Festival de Inverno de Bonito deste ano foi assunto bastante debatido nos bastidores da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul. Isso porque em tempos de crise, a regra era gastar menos e usar a criatividade para produzir um evento que levasse o público a Bonito. No entanto, os valores divulgados hoje revelam que Reinaldo Azambuja (PSDB) vai gastar R$ 214 mil para contratar os artistas principais do evento, o valor é 16% maior do que o gasto no ano passado.

No lançamento do evento, no início deste mês, foi prometida uma “nova cara” ao festival, dando destaque a artistas regionais. As atrações nacionais anunciadas e contratadas foram Almir Sater, Zeca Baleiro e Sérgio Reis e Renato Teixeira.

A falta de mais artistas de expressão causou insatisfação em muitos sul-mato-grossenses. O secretário de Cultura, Athayde Nery, chegou a afirmar que houve possibilidade de cancelamento do evento por falta de patrocínio, mas que no fim, a realização foi garantida.

VALORES

Todas as justificativas de um evento mais modesto, pelo menos no quesito de gasto com cachês, contrapõem-se aos valores. Na publicação desta segunda-feira (27) do Diário Oficial do Estado (DOE), o Governo detalhou os contratos com os cantores deste ano.

Para o show de Almir Sater, o Estado gastará R$ 60,7 mil, já para apresentação de Sérgio Reis e Renato Teixeira, serão pagos R$ 93 mil. Por fim, o Governo pagará R$ 60,9 mil para trazer Zeca Baleiro ao Estado.

Ao todo, Azambuja gastará R$ 214.725 mil com as atrações principais do evento. Se comparado com os gastos do ano passado, o valor é 16% maior. Na 15ª edição do festival, o Governo do Estado gastou R$ 185 mil para trazer a banda Titãs, a cantora Maria Rita e a paraguaia Perla.

Os valores dos dois anos levam em conta apenas o gasto com as atrações de maior destaque. Neste ano, o Governo ainda deve gastar mais do que em 2014 em razão de maior quantidade de artistas regionais do que os últimos anos.