Campo Grande News | 12 de maio de 2011 - 07:53

MS supera média nacional na geração de empregos em 2010, aponta RAIS

O número de empregados com carteira assinada e também de servidores públicos referentes a 2010 em Mato Grosso do Sul alcançou 560,8 mil em dezembro de 2010, crescimento de 7,12% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2009. O índice é maior que a média nacional de 6,9%.

As informações são da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) que apresenta dados de contratações formais de trabalhadores com carteira assinada e do setor público.

No Estado, foram 37,3 mil postos a mais que no ano anterior. O setor de Serviços foi o que mais contribui para esse acréscimo, com a criação de 13,8 mil postos de trabalho. O comércio registrou 9,1 mil novos postos de trabalho. Em terceiro lugar no ranking positivo de empregos aparece a Indústria de Transformação, com 5,2 mil vagas abertas.

A Construção Civil, que passou o ano reclamando da falta de mão de obra qualificada, aparece em quarto lugar, com acréscimo de 4,9 mil empregos.

No entanto, em números relativos teve o melhor desempenho com crescimento proporcional de 21,53%. A segunda posição fica com o setor de Serviços, com a expansão de 10,58%.

A Administração Pública, tão criticada pelo inchaço do quadro, gerou 3,2 mil postos de emprego.

No Brasil, o ano fechou com 2,86 milhões empregados.

Esse total representa um recorde de toda a série histórica da Rais, que começou a ser feita em 1975. Segundo o ministério, do total de 2,86 milhões de trabalhadores, 2,59 milhões são empregados com carteira assinada e 279 mil de contratados no serviço público.

Em 2009, a Rais registrou 1,76 milhão de empregados com carteira assinada e servidores públicos em todo o país.

Para este ano, a expectativa do governo federal é de que o Brasil deve gerar 3 milhões de postos de trabalho.

O rendimento real médio do trabalhador sul-mato-grossense subiu 3,57% em relação a dezembro de 2009, como resultado dos aumentos nas remunerações médias recebidas. Os salários dos homens subiram, como sempre, mais do que o das mulheres :4,22%. O reajuste médio para as mulheres foi de 2,61%.

A remuneração média para o sexo masculino passou de R$ 1.603,64 para R$ 1.671,32 e da trabalhadora de R$ 1.478,94 para R$ 1.517,50.