Até agora, Arroyo é declaradamente o principal candidato da Assembleia Legislativa a vaga do TCE. A senadora Marisa Serrano, do PSDB, seria a outra candidata por influência de Puccinelli.

Um dos dois deve ocupar a vaga deixada pela conselheira Celina Jallad, que morreu no mês passado vítima de um aneurisma abdominal.

Arroyo disse ter visto uma relação com assinaturas de 14 deputados que apoiariam sua ida para o TCE, número que superaria a soma necessária. Com 13 votos favoráveis, o parlamentar estaria habilitado para assumir uma das sete cadeiras do conselho da corte. “Não vou segurar minha vida pública”, disse o deputado, explicando o que fará caso confirme os 13 votos, e Puccinelli peça diretamente para ele desistir da ideia.

Havia uma expectativa entre os parlamentares de a escolha a vaga do TCE ser resolvida na sessão desta terça-feira. Mas o assunto não foi levado adiante por razões fundamentais: os deputados ainda não chegaram a um consenso e o presidente da Casa, Jerson Domingos, que vai conduzir o processo nem sequer apareceu na sessão.

A bancada do PMDB disse que aguarda a oficialização da disputa. O deputado Paulo Duarte, do PT, não vê motivo na pressa, afinal, disse ele: “o cargo em questão é um dos mais importantes do Estado”.

Pelo regimento interno da Assembleia, não há um prazo fixando uma data para a escolha do nome que vai ocupar o conselho do TCE.

Um outro nó que estaria retardando a indicação tem a ver com um decisão que deve ser anunciada nesta semana pela STF (Supremo Tribunal Federal). Essa corte vai dizer se a suplência deve ficar com o candidato ou com a aliança.