Veja | 14 de novembro de 2013 - 09:30 movimento Bom Senso FC

CBF ameaça, mas Bom Senso FC intensifica seu protesto

(Jeferson Guareze/Futura Press/Folhapress)

O movimento Bom Senso FC cumpriu sua promessa e intensificou os protestos contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na rodada de quarta-feira. Depois de reclamar da falta de atenção dos cartolas com as reivindicações, o grupo realizou um novo tipo de manifestação.

Os jogadores das equipes da Série A do Brasileirão entraram no gramado com faixas cobrando a CBF, cruzaram os braços no apito inicial do árbitro e retardaram o início das partidas por cerca de trinta segundos. Os primeiros protestos aconteceram nos duelos entre Grêmio e Vasco da Gama, em Porto Alegre, e Goiás e Ponte Preta, em Goiânia. Os jogadores das equipes entraram em fila, juntos, com as faixas do Bom Senso FC. Durante alguns segundos depois do início do jogo, os atletas cruzaram os braços e deixaram o cronômetro rodar.

As manifestações ocorreram também nos jogos das 21 horas: Criciúma 2 x 1 Atlético-PR e Botafogo 0 x 0 Portuguesa. Nos três confrontos do horário nobre da TV, o das 21h50, as faixas tinham uma cobrança mais direta: "Amigos da CBF: e o bom senso?". O protesto mais significativo acabou acontecendo na partida entre São Paulo e Flamengo, em Itu. Depois das primeiras movimentações em Porto Alegre e Goiânia, surgiu a informação de que a CBF teria exigido aos árbitros que mostrassem cartão amarelo aos jogadores que cruzassem os braços após o início dos jogos. Advertidos por Alício Pena Júnior, são-paulinos e flamenguistas encontraram outro método para demonstrar sua insatisfação: passaram a trocar passes lentamente e devolver a bola ao campo adversário. O protesto durou quase um minuto - e o trio de arbitragem não teve como punir os atletas.