A cidade de Bela Vista tem hábitos e culinária muito particulares, influenciada pela cultura hispano-paraguaya e pelos costumes que herdou da grande leva de gaúchos que povoou a cidade no seu inicio. A economia da região é essencialmente pecuária e a vocação hípica da cidade (laço, hipismo, pólo, etc) completa um arco cultural dos mais resistentes em Mato Grosso do Sul.

A gastronomia é um poderoso fio condutor da cultura dos povos: difícil falar em paella sem lembrar da Espanha, de massas sem lembrar da Italia, do Acarajé sem ter a Bahia na mente, da sopa paraguaya e da chipa sem associação com nossos vizinhos e mais recentemente não se pode falar de Porco no Rolete sem lembrar de São Gabriel do Oeste e de Lingüiça sem sentir saudades de Maracaju.

Assim começa a tomar força e visibilidade em Bela Vista um hábito gastronômico que é também um poderoso e antigo traço cultural oriundo de nossas fazendas: A Costela de Brasa de Fogo de Chão. Não é a costela de brasa tradicional feita em churrasqueiras, mas no fogo ao redor, montado no chão que assa, mas não agride, que provoca o paladar e desperta os instintos mais preciosos dos gourmets. A costela é temperada conforme um ritual quase religioso, regada a muita paciência, afinal são sete horas de fogo, e curtida e assistida porque seu preparo ao longo do terreno, enfileirada como se fosse um exercito de delícias é um espetáculo á parte. Por isso, assistir seu preparo já é por si só, um exercício de degustação no imaginário e depois, acompanhada de um mix de saladas verdes, arroz branco, farofa e mandioca é para o belavistense e para os amigos de Bela Vista, um ato quase espiritual.

A Costela de brasa, em fogo de chão, é um típico exercício dos galpões de nossas fazendas, aquele momento em que a lida do campo vira fio de conversa, em que os peões sentam para repartir o alimento e daí, firmam companheirismo, estabelecem laços, adubam amizades, viram irmãos. O som da musica de fazenda, a polca e a guarânia paraguaya, o chamamé que nasceu argentino e agora virou quase um hino de nossa região, é um complemento lúdico.

A Pousada Princesa do Apa, do casal Suellen e Sena, pelo amor aos usos e costumes dos belavistenses, pelo carinho especial ás nossas raízes e pela consciência que temos que trabalhar para manter viva as características que sustentam a “personalidade” da gente de nossa terra, faz ano após anos, a festa da Costela de Brasa e que agora ultrapassa os limites da Princesa do Apa, voa além de Bela Vista e se abre e se prepara para receber belavistenses e os muitos amigos de Bela Vista. É um momento de fazenda, muito caro a todos nós, revivido na cidade.

Será no dia 03 de Novembro, a partir das 11h00 quando um animado baile carapé (animado por Osmar da Gaita, um belavistense que já ganhou mundo e pelo famoso Marlon Maciel), faz fundo musical para a costela que está sendo preparada na beira do belo lago que enfeita a Pousada. Um corpo de baile folclórico paraguaio, encanta com técnica e beleza. Depois com os acompanhamentos tradicionais, o almoço é servido e o baile é claro, continua.

A Costela de Brasa de Fogo de Chão, completa o programa, iniciado nos dias 01, 02 e 03 de novembro quando haverá uma intensa programação hípica no novo complexo hípico ( o terceiro da cidade) que Bela Vista vai inaugurar oficialmente no dia 03. O Manege Bela Vista, vai contar com pista para equitação, baias para hospedar cavalos, área para treinamento de alunos, prédio administrativo, área coberta para publico e um novo Campo de Pólo, (Bela Vista Polo Club) de nível internacional, com quiosques de descanso e serviços para o público e para os atletas. O Pólo, bastante praticado em Bela Vista é um esporte que torna a cidade cada vez mais conhecida e comentada Brasil a fora. O novo parque Hípico bem na entrada da cidade, será o nosso novo cartão postal e se junta com a festa da Costela para tornar o domingo 03 de novembro ainda mais especial.

Tudo isso e mais o nosso turismo histórico, nosso turismo de compras no Paraguay e nosso eco-turismo são atrações que farão de sua estadia em Bela Vista um momento muito especial.