SEBRAE/MS | 1 de outubro de 2013 - 22:38 Empregos

Micro e pequenas empresas geram mais de 2 mil empregos em agosto no MS

Segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Sebrae, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), as micro e pequenas empresas instaladas no Mato Grosso do Sul geraram no mês de agosto um saldo líquido positivo de 2.099 empregos – ante os 599 gerados por negócios de médio e grande porte; resultado que deixa o estado ficou em 14º entre todas as unidades da federação.

É o melhor resultado já registrado pelo MS neste ano, com destaque para os setores de Serviços, com 740 postos de trabalho a mais, e Comércio (621); e número geral quase 32% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nenhum segmento registrou saldo negativo entre os pequenos negócios. Entre as médias e grandes empresas, a Construção Civil se sobressaiu ao obter 1.195 postos de trabalho a mais no último mês.

Em 2013, as micro empresas e empresas de pequeno porte localizadas em território sul-mato-grossense já obtiveram saldo líquido positivo de 11.148 em geração de empregos, enquanto as de maior porte estão com 7.232 novos postos de trabalho.

Brasil

Ao contrário das médias e grandes empresas, que cortaram 2,4 mil vagas no mês, os pequenos negócios geraram 127,4 mil empregos no País, um aumento expressivo de 128% sobre o volume registrado em julho deste ano e número 31% a mais que o de agosto de 2012.

O estado de São Paulo ocupa a primeira posição do ranking na geração de empregos no Brasil. Em agosto, gerou 43,8 mil novos postos de trabalho, quase quatro vezes mais do que a quantidade de vagas criadas pelo segundo lugar, o Paraná.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, os resultados comprovam que o Brasil hoje tem um mercado interno forte, com mais de 100 milhões de consumidores, sendo que 40 milhões deles pertencem a essa nova classe que aumentou a demanda junto aos empreendimentos de pequeno porte.

“Esse novo público tem mais condições de comprar serviços e produtos do que nas últimas décadas e é muito mais amplo e variado. Como consequência, a alta geração de empregos nos empreendimentos de pequeno porte. Além disso, as micro e pequenas empresas são menos vulneráveis às oscilações e crises da economia internacional”, conclui.