FCMS | 2 de setembro de 2013 - 13:25

Caravana da Memória leva palestra sobre cultura e história a Corumbá

O Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Fundação de Cultura do governo do Estado, realiza na quinta-feira (5), em Corumbá, mais uma apresentação do projeto Caravana da Memória, que leva ciclos de palestras ao interior com o objetivo de orientar políticas públicas voltadas para a valorização e a divulgação da história, da literatura e do patrimônio sul-mato-grosensse.

A palestra em Corumbá está marcada para as 13h30 no auditório do MUHPAN, que fica na Travessa Helô Urt, 119. O ministrante é o prof. Hildebrando Campestrini, que além de professor formado em Letras é pedagogo, historiador e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Campestrini defenderá na palestra o tema: "Preservação do Patrimônio: Compromisso Social".

A Caravana da Memória é um movimento que busca conscientização e reconhecimento da cultura, da memória, da história e da arte, fazendo uma reflexão sobre os valores e talentos artísticos, históricos e literários existentes no local.

Corumbá

Fundada em 21 de setembro de 1778 pelo então capitão general Luiz de Albuquerque, a povoação ergueu-se um pouco mais ao sul e durante alguns anos conservou-se como simples destacamento militar, lentamente transformando-se em povoado.

O povoamento cresceu bastante, chegando a possuir uma população de 6 mil habitantes, logo em 1877. Em 1914 a cidade já era povoada por 15 mil habitantes. Era então cortada de espaçosas ruas, obedecendo a um plano uniforme, paralelas e perpendiculares ao rio, só lhes faltando uma arborização simétrica para darem a completa ideia das avenidas e o aspecto das metrópoles modernas daquela época.

A cidade vivia um constante progresso, pois seu porto era visitado por embarcações de grande calado, nacional e estrangeiro. Desta época de autêntico avanço, Corumbá guarda preciosos registros na forma de seu belo Casario, que testemunha a importância da cidade atual, no processo de colonização da fronteira oeste brasileira. Atualmente possui aproximadamente 105 mil habitantes.