MTur | 29 de agosto de 2013 - 16:00

Hospedagem simples atrai 2,5 milhões de estrangeiros

O turista estrangeiro está cada vez mais interessado em hospedagens alternativas, de acordo com estudo da Demanda Turística Internacional 2012, realizado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Do total de visitantes internacionais (5,67 milhões) que estiveram no país no ano passado, estima-se que quase a metade deles (44,2%), ou seja, 2,5 milhões escolheram esse tipo de hospedagem.

Os albergues e camping (4,9%) abrigaram 278,1 mil estrangeiros, as casas alugadas (11,9%) outros 675,4 mil e as casas de amigos e parentes (27,9%) mais 1,58 milhões de visitantes.

“As hospedagens alternativas estão ocupando o espaço daqueles meios que estão cobrando preços acima da média”, disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Houve uma redução percentual de 58,7% para 52,1% em hotéis, flats, pousadas e resorts nos últimos seis anos.

De acordo com o estudo, 718,7 mil turistas argentinos e 287,3 mil americanos escolheram esses meios para se hospedar. Esses números representam 43% do total de argentinos e 49% dos americanos que estiveram no Brasil em 2012.

No site do Ministério do Turismo (http://www.hospitalidade.turismo.gov.br) há algumas sugestões de hospedagens simples em capitais como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Hospedagem simples e regularizada - O sistema de cadastro dos prestadores de serviços turísticos do Ministério do Turismo (Cadastur) revela que os proprietários e prestadores de serviços turísticos de hospedagem simples, do tipo albergues e cama e café, estão se movimentando para operar regularmente no país.

Em 2010 eram apenas 27 hospedagens do tipo cama e café registradas. No ano passado, esse número passou para 71, um aumento de 162% em dois anos. O número de albergues atuando de forma regular também cresceu. Havia apenas 65 unidades cadastradas em 2010. No ano passado, o número passou para 79, um incremento de 21% em dois anos.