Peritos do Instituto de Criminalística fizeram na madrugada desta segunda-feira testes com tiros na casa onde o casal de policiais militares Luís Marcelo Pesseghini e Andréia Regina Bovo Pesseghini foram mortos, na Zona Norte de São Paulo.

O objetivo dos peritos é confirmar se os vizinhos poderiam ter ouvido os disparos que mataram o casal e mais dois familiares entre a noite do último dia 4 de agosto e a madrugada do dia 5. Para a polícia, o principal suspeito dos crimes é o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se suicidado na sequência.

Segundo o Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, os peritos instalaram aparelhos que medem ruídos nas casas vizinhas e efetuaram dez disparos com uma pistola .40, similar à usada no crime. O resultado preliminar, segundo um dos peritos, mostra que é possível ouvir os tiros à distância de 50 metros da casa da família Pesseghini, na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o adolescente matou os familiares – todos com um tiro na cabeça -, tirou o carro da mãe da garagem e dirigiu por cinco quilômetros até chegar a sua escola, na Freguesia do Ó, também na Zona Norte, onde cursava o oitavo ano. Ele teria voltado para casa de carona e atirado na própria cabeça com a mesma arma que matara os seus pais. Os corpos foram encontrados no início da noite do mesmo dia.