Notícias.MS | 8 de agosto de 2013 - 07:30

Corpo de Bombeiros Militar de MS e Defesa Civil alertam para baixa umidade e risco de qu

Notícias.MS

A coincidência de geadas, seguidas por altas temperaturas, baixa umidade e falta de chuvas tem sido a combinação ‘perfeita’ para que Mato Grosso do Sul atravesse um período crítico de queimadas. Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS), coronel Ociel Ortiz, a Capital apresenta hoje (7) umidade relativa em torno de 22%, o que configura estado de atenção. “Mas Coxim, por exemplo, a situação é de estado de alerta, lá a umidade está em torno de 12,5%”, informou.

De acordo com dados do Corpo de Bombeiros os incêndios no período de 1º a 7 de agosto deste ano no interior do Estado aumentaram em 22,5%. “No ano passado, neste mesmo período, tivemos 80 incêndios no interior, este ano já foram 98”, disse o coronel. Na capital, o efeito foi contrário, em 2012 foram 77 incêndios, enquanto este ano foram 48 registros, o que representa uma redução de 37%.

Para este período crítico o Corpo de Bombeiros faz uma série e recomendações. “A população deve evitar fazer fogueiras em terrenos para queimar lixo ou mesmo fazer limpeza, optando assim por roçar estes locais. No caso das áreas rurais, quando permitido deve-se fazer os aceiros devidamente calculados de acordo com a altura da vegetação”, disse Ociel.

Ainda de acordo com o comandante nas estradas a atenção deve ser redobrada. “A visibilidade fica reduzida pela fumaça e também recomenda-se não jogar pontas de cigarro para fora dos veículos”, completou o coronel.

Segundo o capitão Nivaldo Rodrigues da Coordenadoria de Defesa Civil de MS (Cedec/MS) apesar de algumas regiões não apresentarem chuvas por curto período, desde o dia 25 de julho na Capital, e dia 4 de agosto no interior, as altas temperaturas contribuem para a baixa umidade relativa do ar. A recomendação da Cedec é para a população não realize atividades ao ar livre e exposição ao sol no período entre 10h e 17h, especialmente nos horários em que a umidade do ar fica mais baixa, que são às 10h e 16h. “Também deve-se ingerir bastante líquido para não haver problemas de desidratação”.

De acordo com o coronel Ociel se o período crítico persistir serão montadas equipes extras para atender as ocorrências. “Neste caso, utilizamos pessoal do quadro administrativo e colocamos à disposição deles todo o material necessário para a realização dos trabalhos”.

O CPA

Para atuar nas regiões mais críticas do Estado o CBBMS possui uma unidade especializada que coordena os trabalhos de combate aos incêndios florestais e realiza palestras e orientações aos fazendeiros. O Centro de Proteção Ambiental (CPA/CBBMS/MS) atualmente conta com 200 bombeiros preparados para esta atividade. “Todos os bombeiros são aptos, mas esses são mais especializados”, explicou o coronel.