Info.Abril | 13 de junho de 2013 - 08:01

Xbox One se destaca por sensibilidade do novo Kinect

Divulgação

Após testarmos o Xbox One na feira de games E3, que está acontecendo nesta semana em Los Angeles, ficamos satisfeitos com as novas opções de controle - tanto de joystick quanto com o Kinect - embora os jogos não tenham conseguido empolgar o suficiente.

O controle do Xbox One é simplesmente incrível. Deixando todas as polêmicas de “sempre online” e trava de jogos usados de lado, o novo console da Microsoft tem um grande motivo para fazer os jogadores hardcore se animarem. É bom ver o quanto a MS conseguiu melhorar o acessório, deixando o novo controle ainda mais confortável e eficiente.

Equipado com dois novos pontos de vibração, o controle proporciona efeito impressionante nos jogos. Brecar um carro gera uma transição de vibrações de um lado para o outro do controle, fazendo com que realmente seja possível sentir uma resposta física real para algo feito no game.

A “pegada” ficou ainda melhor com o corpo mais fino, graças à eliminação do espaço para pilhas e inserção da bateria interna. Com mais espaço, o controle ganhou mais firmeza e espaço. De todas as novidades do Xbox One, o controle foi a segunda que mais nos impressionou.

Mas a primeira foi o novo Kinect. Apesar da primeira versão do acessório ter sido quase inútil em games para jogadores hardcore, nossos testes confirmaram que a tecnologia do novo modelo é realmente muito boa. O periférico reconheceu expressão facial, batimentos cardíacos e movimentos complexos como girar o braço ou as pernas. O Kinect do Xbox One funciona perfeitamente no escuro e necessita menos espaço para funcionar, facilitando a vida de quem tem uma sala pequena.

Dos jogos que testamos, nenhum chamou muita atenção. Ryse é como uma demonstração técnica, sem profundidade ou carisma. Um game no qual o único objetivo é atacar e defender nas horas certas para conseguir execuções mais violentas.

Killer Instinct acabou ofuscado por seu arrojado modelo de negócio, no qual será grátis, mas com praticamente todos os personagens tendo que ser comprados separadamente.

A verdade é que ainda não existem jogos exclusivos o suficiente para justificar a compra de um Xbox One. A menos que você queira jogar Battlefield, FIFA, Watch Dogs ou Assassin’s Creed IV com visuais um pouco melhores, o console da Microsoft ainda não nos convenceu que tem os games que sonhamos quando pensamos em nova geração.