G1 | 27 de maio de 2013 - 08:00 JARDIM - MS - NOVAS ELEIÇÕES

Três candidatos disputam nova eleição para prefeito em Jardim

A eleição suplementar para prefeito de Jardim marcada para 7 de julho, terá três candidatos na disputa

A eleição suplementar para prefeito de Jardim marcada para 7 de julho, terá três candidatos na disputa, conforme informações da 22ª Zona Eleitoral. O prazo para o registro de candidaturas terminou às 19h (horário de MS) de sexta-feira (24).

O novo pleito foi determinado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) após a cassação de Marcelo Henrique de Mello (PDT) e Erney Cunha Bazzano Barbosa (PT), então prefeito e vice de Jardim. Apesar disso, os dois não ficaram inelegíveis.

Erney Cunha entrou na corrida pela chefia do Executivo na coligação Novos Tempos (PT, PMDB, PR, PSB, PRB, PTC, PSD, PSC, PV, PSL, PRP e PP); o candidato a vice é Renato Miranda Marques (PMDB).

Na coligação Rumo Certo (PDT, PTB e PPS), Lisângela Blaya Fernandes de Mello (PDT) – esposa do prefeito cassado – é a candidata a prefeita e Marcus Antonio Ruiz (PPS), o vice.

Gláucio Cabreira da Costa e Carlos Dias Miranda, ambos do DEM, concorrem à prefeitura pela coligação Força de Novas Ideias (DEM, PSDC, PRTB e PSDB).

Cassação

A chapa de Marcelo Henrique de Mello foi cassada por conta da suspeita de compra de votos durante a campanha eleitoral em 2012.

Em representação, o Ministério Público Eleitoral (MPE) relatou que Mello acordou, com o dono de um supermercado, a entrega de alimentos a eleitores em troca de votos. Em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, foram apreendidas listas com nomes e endereços de diversas pessoas, um relatório com valores de produtos que deveriam ser cobrados de Mello e imagens de câmeras de segurança do supermercado.

Segundo o ministério, algumas pessoas admitiram que receberam visitas do político e do comerciante e, posteriormente, confirmaram a entrega de mercadorias do supermercado a pedido do então candidato.

Em 22 de março, a juíza da 22ª Zona Eleitoral, Penélope Mota Calarge Regasso, cassou os diplomas do prefeito e do vice. No dia 25 de março, o juiz eleitoral Elton Luiz Nasser, do TRE, aceitou o pedido de liminar e determinou que eles permanecessem no cargo até o julgamento do recurso no TRE.

O tribunal decidiu por manter a cassação, em 30 de abril. No voto, Nasser relatou que foram apresentadas provas e depoimentos de testemunhas que não deixaram dúvidas de que o crime eleitoral foi cometido. Segundo ele, basta a simples tentativa de comprar um voto para caracterizar a ilegalidade.

Os magistrados afastaram do processo o pedido de inelegibilidade de Mello e Cunha por oito anos porque esse item não foi pedido em primeira instância.