Mato Grosso do Sul está representado por uma equipe técnica da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) na BioComForest, feira voltada para temas relacionados à biomassa, compostagem e floresta que começou ontem (30) e vai até quinta-feira (1°), no campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu (SP).
O evento reúne empresários do setor e profissionais ligados à área e tem uma programação intensa de palestras e dias de campo.
O secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette, representou o secretário Jaime Verruck no evento e proferiu palestra no primeiro dia de programação. Ele falou sobre as potencialidades do Estado, que é o 1º em produção de madeira em tora para papel e celulose; responde por 24% da produção nacional de celulose (aproximadamente 5,5 milhões de toneladas ao ano), tem a 2ª maior área cultivada de eucalipto do País com 1,4 milhão de hectares e exibe outros números grandiosos na produção agropecuária em geral.
"A participação da Semadesc nesse evento é de fundamental importância pois trata de bioenergia, compostagem e florestas. Quando a gente olha para essas temáticas a gente olha para o que acontece no Estado de Mato Grosso do Sul em termos de suas cadeias de produção e naquilo que a gente projeta que vai acontecer nos próximos anos. Essas temáticas são totalmente presentes e fundamentais para nosso Estado. Mato Grosso do Sul vive num processo de crescimento acelerado e de atração de investimentos e muito acontece na produção de bioenergia, seja relacionada à cadeia da cana-de-açúcar, do milho ou de outras biomassas também", ponderou Falcette.
Mato Grosso do Sul foi o Estado que apresentou o maior crescimento em área de floresta plantada nos últimos 10 anos e a tendência é se manter nesse ritmo pelo menos por mais uma década. Sendo assim, Falcette lembrou que esses setores têm impacto positivo na transição energética para o Estado, tema muito discutido no momento.
"Tem um Plano Estadual de Transição Energética em construção que passa, obrigatoriamente, por essas cadeias produtivas. São cadeias que têm seu histórico e nos ajudam no atingimento de nossas metas de neutralização do balanço de carbono nos próximos anos", pontuou.
Já o setor de cana-de-açúcar – continuou o secretário executivo – está bastante adiantado no mercado de carbono, inclusive comercializando os CBios (créditos de biocombustíveis). São essas particularidades que chamam a atenção do Estado para esses setores, num momento em que Mato Grosso do Sul se esforça para se tornar Estado Carbono Neutro até 2030.
"O setor de floresta mantém em sua reserva produtiva mais do que o dobro da reserva legal pedida para o bioma Cerrado. É um setor que, onde há eucalipto plantado, tem 44% de reserva legal, ao invés de 20% como determina o Código Florestal", concluiu.
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