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GREVE GERAL

Centrais sindicais convocam e Brasil deve vai parar para protestar contra reformas do governo

26 Abr 2017 - 09h29Por Nossa Política

As principais centrais sindicais do Brasil convocaram uma greve geral para a sexta-feira 28, na tentativa de demonstrar força e mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer e a lei de terceirização, sancionada pelo presidente.

A expectativa é que categorias como petroleiros, metalúrgicos, bancários, metroviários, motoristas de transporte público, professores das redes pública e particular e trabalhadores da construção civil engrossem a paralisação, em várias cidades, contra as reformas, consideradas prioritárias para o governo, mas rechaçadas pela população. A reforma da Previdência, por exemplo, é rejeitada por 93% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela CUT e publicada no último dia 13.

A greve está sendo convocada por oito centrais sindicais: CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB. Juntas, elas representam mais de 10 milhões de trabalhadores. Além de centrais opositoras ao atual governo, como a CUT, ligada ao PT, a paralisação contará também com aquelas tidas como aliadas de Michel Temer, como a Força Sindical.

Adesão no transporte

Setores importantes, como o de transportes, também participarão do ato. Os pilotos e comissários de voo de todo o País decidiram na segunda-feira 24, em assembleia, decretar estado de greve para pressionar o governo e parlamentares a fazer mudanças no texto da reforma trabalhista que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Uma nova reunião da categoria está marcada para a quinta-feira 27, quando os profissionais decidirão se paralisam suas atividades ou encerram o movimento.

Os aeronautas reclamam principalmente do trecho da reforma que trata do trabalho intermitente, permitindo a convocação apenas para trabalhos esporádicos, sem contratação permanente. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Rodrigo Spader, como as empresas aéreas têm períodos de altos e baixos na movimentação, o trabalho intermitente poderia ser aplicado, prejudicando os empregados do setor.

“Nos períodos de baixa nós seriamos dispensados do nosso trabalho e seríamos chamados somente quando a aeronave voasse novamente. Então isso atingiria tanto pilotos de pequenas aeronaves como de grandes empresas.”

No Rio de Janeiro, trabalhadores dos ônibus urbanos da capital, do BRT, dos VLTs, do transporte intermunicipal, do fretamento de turismo e do transporte escolar decidiram paralisar suas atividades contra as atividades.

Em São Paulo, os trabalhadores do transporte coletivo municipal e intermunicipal de 21 cidades da região metropolitana cruzarão os braços. Condutores da Baixada Santista, ferroviários de quatro linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e metroviários também decidiram paralisar as atividades por 24 horas.

Com a adesão do Sindicato dos Rodoviários do ABC, o movimento grevista deverá atingir empresas de ônibus de todas as cidades da região.

Categorias filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, que inclui aeroviários, rodoviários, portuários e agentes de trânsito também afirmaram que cruzarão os braços.

Motoboys e mototaxistas, representados pelo Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxista Intermunicipal do Estado de São Paulo (SindimotoSP), confirmaram a adesão ao movimento grevista e também participarão da manifestação convocada para o mesmo dia no Largo da Batata, na capital paulista.

Escolas particulares

Em São Paulo, os professores da rede pública também devem participar das atividades grevistas. Engrossam o movimento o sindicato dos professores das escolas particulares cariocas e paulistanas, entre elas, unidades educacionais que atendem à classe média e alta, como o colégio Santa Cruz, São Luís e Escola Viva. Os docentes paralisarão também em outros estados, como Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Alagoas.

A Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada (Fetravesp) pediu para que os vigilantes paralisem as atividades em São Paulo e participem da manifestação convocada para o Largo da Batata, na região oeste da cidade.

Funcionários do segmento de vigilância e segurança do Distrito Federal estão em greve desde quarta-feira 19, após assembleia realizada no dia anterior e que contou com quase 8 mil trabalhadores.

Os trabalhadores dos Correios devem antecipar o começo da greve para a quarta-feira 26, a partir das 22 horas, e pretendem manter a paralisação por tempo indeterminado. Além da pauta geral contra as reformas, os trabalhadores incluem entre as reivindicações demandas específicas da categoria, como a defasagem salarial e o congelamento de contratações de funcionários, vigente desde 2011.

Protagonistas de greves históricas, como a de 1978-79 no ABC, os metalúrgicos farão parte dos atos e também das paralisação. Bancários do Rio de Janeiro, São Paulo, Osasco e região não trabalharão no dia 28 de abril, em adesão à greve geral.

Largo da Batata

Soma-se ao movimento grevista a convocação de atos políticos em repúdio às reformas propostas por Temer. Em São Paulo, os manifestantes estão sendo direcionados para concentração no Largo da Batata, na região oeste, a partir das 17h. A expectativa é que o ato caminhe para a casa de Michel Temer em São Paulo, localizada no bairro Alto de Pinheiros.

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