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25 anos depois da novela ‘Pantanal, destino é desconhecido por brasileiros

25 Mar 2015 - 10h18Por msn

Cenas de nudismo nunca vistas na televisão brasileira, imagens de alta qualidade para a época e uma trama costurada, entre tantas, pela história da moça selvagem de nome Juma Marruá que se transformava em onça pintada.

Nos anos 90, essas e outras imagens se popularizaram em todo o Brasil com a novela ‘Pantanal’, cuja estreia na extinta Manchete completa 25 anos na próxima sexta-feira (27 de março).

Aquele cenário alagado ganhou as telas de todo o Brasil, tornando-se a maior audiência televisiva da época e tirando o sono do canal concorrente, mas o destino ainda é um ilustre (e belo) desconhecido da maioria dos viajantes brasileiros.

Só para se ter uma ideia, o Mato Grosso do Sul, que com o vizinho Mato Grosso forma esse bioma brasileiro de 150.355 km², registrou em 2012 um aumento de 12,26% de visitantes estrangeiros na região, enquanto a média nacional no mesmo período foi de 6,71%, segundo dados divulgados pela Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul).

Considerado uma das maiores áreas úmidas contínuas do mundo, o Pantanal recebe influência direta de outros três biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.

Segundo dados de pesquisa revelados pelo Ministério do Meio Ambiente, a região abriga 463 espécies de aves, 263 de peixes, 132 de mamíferos, 113 de répteis e 41 de anfíbios, além  de quase duas mil espécies de plantas identificadas no bioma.

A região está dividida em Pantanal Norte (Mato Grosso) e Pantanal Sul (Mato Grosso do Sul).

Confira atrações do Pantanal:

- PARQUE NACIONAL DO PANTANAL MATO-GROSSENSE

Criado em 1981, este parque nacional tem 135 mil hectares, cuja porta de entrada se encontra no município de Poconé, a 104 km de Cuiabá.

A região é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

- TRANSPANTANEIRA

Esta estrada do Pantanal Norte possui 147 km, entre Cuiabá e Porto Jofre, na fronteira entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul.

Considerada a rodovia com mais pontes no mundo (são 126, no total), a atração abriga diversos mirantes com vista para a fauna e funciona como acesso a esse zoológico a céu aberto.

- ESTRADA-PARQUE PANTANAL

Esta estrada do Pantanal Sul, entre Lampião Aceso e Buraco das Piranhas, possui 116 km sobre aterros que variam de 1 a 3 metros e é invadida pelas águas na época das cheias.

A via está dividida por trechos como o que liga o posto fiscal Lampião Aceso (na BR-262) e o inicio da subida da serra, onde a observação de fauna é mais difícil por conta da presença humana.

Em solo pantaneiro, a Estrada-Parque Pantanal oferece melhores chances de observação de aves como tuiuiús, garças, socós e biguás.

O trecho entre o trevo de Albuquerque e o Porto da Manga é cenário de animais como capivaras e jacarés, enquanto a ponte do córrego Sará abriga lontras que, com sorte, podem ser vistas na região.

Após a travessia de balsa, no Porto da Manga, rumo a Curva do Leque, a via cruza áreas ricas em capivaras, jacarés e cervos do Pantanal, inclusive com animais na pista. Os cervos são os maiores veados existentes no Brasil e a região pantaneira abriga a maior população selvagem desses animais.

Já o trecho de Curva do Leque ao Buraco das Piranhas é formada por área de alta inundação e serve de habitat para aves semi-aquáticas como o tuiuiú e garças.

-TREM DO PANTANAL

Esta viagem sobre trilhos, que acontece apenas nos finais de semana, dura quatro horas e vai de Aquidauana a Miranda, no Mato Grosso do Sul.

A histórica Aquidauana é a cidade pantaneira mais próxima da capital Campo Grande, a 136 km de distância, e é conhecida por suas praias de rio e prática de esportes aquáticos. Miranda, parada final do trem, abriga uma estação ferroviária de 1912, considerada uma das mais antigas do Mato Grosso do Sul, e endereço da segunda maior população indígena daquele Estado.

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil por onde passa o trem tem 220 km de extensão e foi inaugurada em 1914 para facilitar a conexão entre o Mato Grosso do Sul e outras áreas do Brasil, chegando até Corumbá em 1950.

Saiba mais: www.serraverdeexpress.com.br

- PESCA ESPORTIVA

Sonho de muito pescador, a pesca esportiva no Pantanal é permitida entre março e outubro.

Segundo o Ministério da Pesca e da Aquicultura, a região abriga peixes como dourado, pintado, barbado, pacu, piracanjuba e piapara, entre outros.

A Rota Oeste do Pantanal pela rodovia BR-262, entre Campo Grande a Corumbá, é a região mais recomendada para a prática do esporte como a cidade de Aquidauana. Outros destinos também são visitados pelos viajantes pescadores como Cáceres e Poconé, no Mato Grosso; e Corumbá e Murtinho, no Mato Grosso do Sul.

A região conta também com barcos-hotéis que realizam navegações, que podem durar dias, em busca dos melhores pontos para pesca. As viagens são operadas por empresas como Barco Hotel São Lucas do Pantanal, Pantanal Vip e Oasis do Pantanal.

- OBSERVAÇÃO DE AVES

A Transpantaneira é um dos cenários mais procurados para observação de aves em todo o destino, onde se encontram até 200 espécies diferentes como o tuiuiú e a arara-azul-grande.

As melhores época para avistar aves no Pantanal vão de fevereiro a junho, quando as águas estão baixas e os animais se concentram às margens de lagoas e baías em busca de alimento; e de setembro a novembro, período de reprodução.

Lodges da região oferecem saídas diárias com o acompanhamento de guias como oRefúgio Ecológico Caiman, Cristalino Lodge e Barra Manda.

Safáris noturnos, cavalgadas e passeios de barco também são experiências que podem ser feitas na região.

COMO CHEGAR

65% do Pantanal fica no noroeste do Mato Grosso do Sul e 35%, ao sul do Mato Grosso. O bioma abrange também o norte do Paraguai e o leste da Bolívia, onde é chamado também de ‘chaco boliviano’.

Campo Grande e Corumbá (MS), e Cuiabá (MT) são as principais cidades do Centro-Oeste que dão acesso à região.

Quem chega por Cuiabá, capital do Mato Grosso, utiliza a MT-060 (conhecida também como Transpantaneira) para chegar a destinos como Poconé, principal porta de entrada para o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, a 104 km.

Da capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o acesso à região pantaneira é pela BR-262 até cidades como Aquidauana, Miranda e Corumbá.

QUANDO IR

Chuva e seca são fatores a serem levados em conta na hora de programar uma viagem ao Pantanal brasileiro.

A temporada de seca é de maio a setembro, quando animais como a onça-pintada são mais fáceis de serem observados. A época de chuvas vai de janeiro a março e é marcada pelo calor intenso e pelos alagamentos naturais que deixam certas áreas intransponíveis.

Confira o calendário:

- janeiro e fevereiro: período das cheias, quando os passeios de barco são o ponto forte para contemplar toda a flora pantaneira e admirar a paisagem.

– março e abril: período de cheias que marca a variedade da flora, principalmente plantas aquáticas, concentração de mamíferos e início da chegada das aves. Dias longos com chuvas e clima quente no fim do dia.

- de maio a julho: época da vazante das águas, marcada por noites mais frias e dias secos.

- de agosto e setembro: nascimento dos filhotes nos ninhais, rios bem mais secos por conta do fim da temporada de chuvas, ipês coloridos, período bom para pesca, vegetação seca marcada pela abundância de répteis. Os dias são conhecidos pelas mudanças bruscas de temperatura.

- de outubro a dezembro:  saída das aves dos ninhos, concentração de pequenas aves, rios e vegetações secas e clima quente.

(* fonte: Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul)

SAIBA MAIS

Site de turismo do Mato Grosso do Sul

www.turismo.ms.gov.br

Site de turismo do Mato Grosso

www.sedtur.mt.gov.br

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