Termina hoje o prazo estabelecido pelo Ministério da Justiça para que agentes da Força Nacional permaneçam nas aldeias Jaguapiru e Bororó. Com isso os índios receiam que a violência aumente nas aldeias que em três meses de atuação dos agentes registrou a retirada de inúmeras armas artesanais como foices, facões e machados.
Nos locais os agentes se revezam na fiscalização. A cada 12 horas, quatro homens fazem rondas pela reserva, quantidade considerada insuficiente pelas lideranças indígenas. Em um mês e 11 dias, cinco pessoas foram assassinadas na reserva indígena de Dourados, a maioria de forma brutal. Todos os acusados foram presos e segundo a Força Nacional estavam embriagados quando cometeram os crimes.
Para o capitão da Força Nacional, Edson Ribeiro, aumentar o número de policiais não resolve o problema. Na opinião dele, é preciso mais trabalhos sociais e de combate ao alcoolismo entre os indígenas.
Enquanto as rondas não põem um fim à criminalidade nas aldeias, um grupo de índios usa um galpão com uma espécie de delegacia. Os suspeitos são encaminhados e interrogados por lideranças indígenas, que depois acionam a polícia.
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