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SEGURANÇA NAS ELEIÇÕES EM MS

Sem cadeião, Mato Grosso do Sul terá 4,5 mil policiais nas ruas durante as eleições

Ao todo, são 5,3 mil servidores da Secretaria de Segurança Pública

5 Out 2018 - 13h01Por DA REDAÇÃO

Tem início às 7 horas da manhã deste sábado operação em todo Mato Grosso do Sul para reforçar a segurança antes, durante e depois das eleições de domingo. Até a manhã de segunda-feira, 5,3 mil servidores da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), dentre os quais 4.528 policiais, além de bombeiros, agentes penitenciários e agentes de medidas socioeducativas estarão de prontidão. Diferente de outras eleições, desta vez não haverá o tradicional cadeião, local específico escolhido para custódia provisória de presos por crimes eleitorais. Desta vez, os flagrantes serão encaminhados diretamente para a Superintendência da Polícia Federal. 

As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira, durante coletiva de imprensa na sede da Sejusp, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. De acordo com o secretário Antônio Carlos Videira, o objetivo é garantir o exercício pleno dos direitos dos eleitores e manter a ordem. Os servidores vão fazer policiamento preventivo com rondas, investigativo, fiscalização da Lei Seca e escolta de urnas em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral. “Estamos preparados para atender qualquer situação” explicou o secretário, lembrando que a extinção do cadeião foi decidida em acordo com o TRE, PF e Sejusp. “Crimes eleitorais vão para a PF e os demais vão para as delegacias de plantão da Polícia Civil”.

Ao todo, serão empregadas 1.250 viaturas duas e quatro rodas, 20 embarcações que vão atuar especialmente na região do Pantanal e nas divisas com Paraná e São Paulo, bem como duas aeronaves, incluindo o helicóptero e o avião. “Em cada local de votação haverá dois policiais militares. Também haverá rondas ostensivas que contam com a participação de PMs do setor de inteligência e da corregedoria que, neste caso, participam das atividades em viaturas descaracterizadas”, disse o coronel Waldir Acosta, comandante-geral da PM.

Só em Campo Grande são 1.100 policiais militares, 400 policiais civis e 324 bombeirosAo final das votações, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Tropa de Choque e Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) farão a segurança no TRE e onde há aglomeração de pessoas.  

Nas cidades onde há delegacias da PF, a Polícia Civil não participará de apuração de crimes eleitores, mas nas demais sim. 12 cidades terão reforço especial de policiais civis, tais como Caarapó, Antônio João, Aral Moreira, Amambai, Paranhos, Coronel Sapucaia, Ponta Porã, Corumbá, Figueirão, Japorã e Novo Horizonte do Sul. “Especificamente em Figueirão, Japorã e Novo Horizonte do Sul, onde não há delegacias instaladas, foram deslocadas equipes completas com delegados, investigadores e escrivães”, disse Marcelo Vargas, delegado-geral da Polícia Civil. 

Em todo o estado, os bombeiros terão à disposição 1.180 servidores e 200 viaturas. Conforme o coronel Joilson Alves do Amaral, durante o pleito, o número de ocorrências é normal, porém, após o resultado e as comemorações, a demanda aumenta, principalmente em razão de acidentes de trânsito. “Acidentes automobilísticos são as principais ocorrências, porque há muitos condutores embriagados”, disse o coronel. 

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