A "inflação" dos produtos e serviços associados aos vícios subiu 30,96%, enquanto o preço de itens relacionados às virtudes aumentou 18,73%, de setembro de 2008 até agosto deste ano, segundo levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgado nesta segunda-feira (5).
As duas variações de preços ficaram acima dos 16,07% verificados pelo IPC-10 (índice de preços ao consumidor, que leva em consideração os dez itens de maior peso no bolso do consumidor).
Os aumentos mais significativos na "cesta de vícios" foram: cigarros (40,19%), bebidas alcoólicas (19,53%) e jogos lotéricos (15,49%).
Segundo o economista André Braz, coordenador do estudo, os gastos populares com virtudes, como instrução, informação e lazer "tiveram nas academias de ginástica (24,75%) o maior vilão, cabendo às escolas e cursos complementares reajustes de 20,84%".
No segmento virtuoso, influenciaram ainda os ingressos para cinema, teatro e shows (17,75%).
"Sabendo para onde vai o seu orçamento, as famílias conseguem fazer melhor suas escolhas e, até, economizar. O dinheiro gasto com as virtudes é uma espécie de investimento. Já o dinheiro usado com os vícios, este não volta", comenta Braz.
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