Com pouco mais de 50 depoimentos, o inquérito policial sobre o acidente de carro que envolveu sete adolescentes está para ser encerrado.
A titular da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), Maria de Lourdes Cano, informou ao Campo Grande News que faltam de um a cinco depoimentos e os laudos periciais para a conclusão das investigações.
“Quando os laudos chegarem, o procedimento será concluído com responsabilização dos pais e indiciamento de todos os envolvidos”, afirmou a delegada, que não deu mais detalhes sobre o caso.
Anteriormente, Maria de Lourdes havia informado ao Campo Grande News que o adolescente que conduzia o veículo, de 15 anos, pode ser indiciado por homicídio doloso, se for comprovado que ele estava dirigindo alcoolizado e em alta velocidade.
De acordo com o que a delegada informou anteriormente, outros que possivelmente podem ser indiciados são os pais do condutor (omissão de cautela), o dono da conveniência (venda de bebida alcoólica a menores de idade) e o dono da casa onde os jovens estavam em festa antes do acidente.
Tragédia - O acidente aconteceu no último dia 19 no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. Dos sete jovens que estavam no Honda City que capotou na avenida Ministro João Arinos, um morreu no local. José Eduardo Menegat Tavares Manzione, 15 anos, era um dos passageiros do veículo.
Dos que ficaram feridos na capotagem, dois ainda estão internados em hospitais da cidade.
Segundo a Polícia Civil, familiares e advogados informaram que o condutor do veículo na ocasião continua em estado grave no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital Miguel Couto.
O adolescente de 16 anos, um dos passageiros do City, continua internado em estado grave no CTI da Santa Casa. Segundo informações do hospital, ele está em coma induzido.
De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que os ocupantes do carro estavam embriagados.
Um dos indícios é que, no local do acidente, foram encontradas cinco garrafas de cerveja que estavam dentro do City.
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