O Ministério Público de São Paulo decidiu investigar a confusão ocorrida no gramado do Pacaembu logo após o término da decisão da Taça Libertadores, entre Santos e Peñarol, na última quarta-feira.
O promotor Paulo Castilho reviu as imagens da briga e decidiu pedir abertura de inquérito policial para averiguar os incidentes e punir os culpados.
"Se não tomarmos providência alguma, nós vamos fazer com que os jogadores do Brasil pensem que eles estão acima da lei e que possam se envolver em qualquer ato de violência dentro do gramado saindo impune. Quando, na verdade, eles estão sujeitos a leis normais como todo torcedor comum está", disse em entrevista ao canal Sportv.
A investigação pretende descobrir quem começou a confusão.
O principal suspeito é o filho de 18 anos de um delegado de São Paulo, que aparece em imagens gritando para um jogador uruguaio, mas ainda não se sabe se ele foi o responsável por iniciar o conflito e se os jogadores também têm culpa.
Brigas dentro de campo não são novidades, principalmente em se tratando de competições sul-americanas. Recentemente, na final da Copa do Brasil entre Coritiba e Vasco, houve incidente parecido e 22 pessoas foram identificadas por policiais por causarem tumulto durante e depois do jogo.
Destes infratores, 13 irão prestar serviços comunitários como pena