O Ministério da Justiça liberou totalmente o acesso ao Arquivo Nacional para doze representantes de perseguidos políticos e familiares de mortos e desaparecidos durante o regime militar. De acordo com o governo, o objetivo é identificar torturadores e assassinos da ditadura. O grupo que terá acesso aos documentos é formado por ex-ativistas políticos e parentes das vítimas.
O pedido de acesso foi feito ao ministro há cerca de um mês pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, uma entidade civil. O trabalho começará na próxima semana e não poderá sofrer nenhuma restrição por parte do Estado.
A decisão consta da Portaria 1.668, de 20 de julho de 2011, do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira (21).