O recurso de R$ 16 milhões do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para ser usado pelo governo de Mato Grosso do Sul em ações de sanidade animal, está disponível nos cofres do Estado. O governador André Puccinelli chegou a ir a Brasília na semana passada pedir para que o valor fosse ‘destravado’, para ser usado nas ações de combate à febre aftosa.
Conforme o Estado, o recurso está programado desde quatro de agosto, quando houve a assinatura do convênio. Mas, só foi liberado na semana passada, depois que o governador e a secretária da Seprotur (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, cobraram o Mapa.
O montante deve ser usado para o controle, erradicação e prevenção das doenças dos animais, como febre aftosa, peste suína clássica e vaca louca. Ainda estão previstos no convênio, planos de capacitação, instalação ou melhoria na estrutura laboratorial e fiscalização no trânsito de animais. A assinatura do acordo foi antes do foco de aftosa encontrado no Paraguai.
De acordo com o superintendente federal de agricultura em MS, Orlando Baez, a verba deste convênio já havia sido liberada pelo ministério no dia da assinatura dele. “Todos os recursos deste ano do Ministério para o Estado estão resolvidos”, afirmou. Questionado sobre os gastos emergenciais do Mapa com as ações, Baez disse que é difícil estimar. “Tem um custo, porque sempre temos que mandar mais gente para a fronteira. Mas é difícil mensurar. Se eu falar algo estimado poderia estar subestimando ou superestimando os gastos”, explicou.
Em visita à Brasília, Puccinelli teria requisitado recursos extras ao Mapa, além dos R$ 16 milhões, para as ações emergenciais contra a aftosa. Mas, segundo a assessoria de comunicação do ministério, ainda não há previsão de quanto e nem quando esses valores serão liberados.
AÇÃO MILITAR
Baez ainda afirmou que nenhuma cabeça de gado foi abatida na fronteira depois da decisão do Estado e do governo federal de sacrificar qualquer animal suspeito que fosse encontrado na faixa fronteiriça, como medida de segurança. “O trânsito de animais está muito bem controlado. É uma segurança para nós ter o exercito contribuindo”, disse ele.
O exército desencadeou essa semana a Operação Boiadeiro, focada nas ações para bloquear a entrada de animais na fronteira. As bases estão instaladas em 12 pontos de fiscalização. Somente a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada tem 860 homens trabalhando nas ações.
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