Quase dez servidores foram expulsos por ano do serviço público federal em Mato Grosso do Sul. Ao todo, foram registradas 137 punições expulsivas entre 2003 e 2017, o que corresponde a 8,57% do total de agentes públicos federais. O estado é o segundo no ranking de expulsões proporcionais ao número de servidores ativos, que é de 10.389, ficando atrás apenas do Amazonas.
Os dados constam em levantamento da Controlaria-Geral da União (CGU), com o objetivo de enfrentamento à impunidade no Poder Executivo Federal, e não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras.
O principal motivo das expulsões, segundo a Controladoria, foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 335 das penalidades aplicadas ou 66% do total.
Conforme a CGU, desde 2003, o governo federal já expulsou 6.714 servidores. Desses, 5.595 foram demitidos; 549 tiveram a aposentadoria cassada; e 570 foram afastados de suas funções comissionadas.
Nos últimos 15 anos, as unidades federativas com mais punidos foram Rio de Janeiro (1.211), Distrito Federal (800) e São Paulo (716). As pastas com a maior quantidade de expulsões foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) – que absorveu o INSS; seguido pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ).