A taxa de desemprego apurada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em seis regiões metropolitanas do país ficou em 6,4% em maio, leitura idêntica à de abril e inferior à marca registrada no quinto mês de 2010 (7,5%). O resultado foi o menor para maio desde o começo da série do organismo, em março de 2002.
Das regiões metropolitanas investigadas, a taxa de desocupação mais alta no mês passado foi observada em Salvador (10,5%). Na casa de 6%, apareceram Recife (6,8%) e São Paulo (6,7%). No Rio de Janeiro, o indicador se encontrou em 5,4%; em Porto Alegre, a leitura foi de 5,1%. O nível de desemprego em Belo Horizonte equivaleu a 4,7%.
O contingente de desempregados saiu de 1,537 milhão de pessoas em abril para 1,522 milhão um mês depois, variação essa tida como estabilidade pelo IBGE. Em maio de 2010, estava em 1,764 milhão. Por sua vez, a população ocupada correspondeu a 22,430 milhões de pessoas no mês passado, com leve expansão de 0,5% ante abril e de 2,5% perante o quinto mês de 2010.
RENDIMENTO MÉDIO
O rendimento médio real do trabalhador das seis regiões metropolitanas analisadas pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego) subiu 1,1% entre abril e maio e atingiu R$ 1.566,70, o maior para um mês de maio desde o início da série calculada pelo IBGE, em março de 2002.
O resultado foi puxado pela indústria, com alta de 3,8%, para R$ 1.674,90; pela construção, que cresceu 6,6% e passou para R$ 1.361,20; e pelo comércio, com avanço de 3,4%, para R$ 1.222,60.
O crescimento do rendimento frente a maior do ano passado foi de 4% e a média entre janeiro e maio de 2011 atingiu R$ 1.567,65, a maior para os cinco primeiros meses do ano desde o início da série.
Entre as seis regiões metropolitanas pesquisas pelo IBGE, a única queda no rendimento entre abril e maio foi em Porto Alegre, com o ganho passando de R$ 1.545,10 em abril para R$ 1.508,10 no mês passado, um retrocesso de 2,3%.
BELO HORIZONTE
O gerente da PME, Cimar Azeredo, alertou ainda para o comportamento do rendimento da indústria de Belo Horizonte, que recuou 2,7%, passando de R$ 1.591,67 em abril para R$ 1.548,40 em maio.
Segundo ele, o resultado pode ser reflexo da forte contratação do setor na capital mineira, que empregou 30 mil pessoas a mais entre abril e maio.
"A volatilidade do rendimento tem efeito da inflação e efeito de transição de novas vagas, que tendem a ter rendimentos menores", disse Azeredo.
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