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Com contribuição de MS, desvios no Centro-Oeste chegam a R$ 3 bilhões

13 Out 2017 - 07h32Por DA REDAÇÃO

Os desvios de recursos investigados pela Operação Lama Asfáltica em Mato Grosso do Sul contribuem para que em todo o Centro-Oeste sejam contabilizados perto de R$ 3 bilhões de dinheiro público usados em práticas de corrupção. Os valores relativos a Mato Grosso do Sul totalizam R$ 150 milhões.

A Lama Asfáltica, como outras operações estaduais, é mencionada em reportagem da Uol, veiculada nesta quinta-feira (dia 12). De acordo com a matéria, a Operação Lava Jato, que apura crimes de corrupção em nível federal, é referência para investigações estaduais, como a de Mato Grosso do Sul.

Conforme a matéria, a Polícia Federal e outros órgãos de fiscalização desencadearam mais de 50 operações nos estados do Centro-Oeste desde 2014, ano em teve início a Operação Lava Jato. Os valores desviados dos cofres públicos somam aproximadamente R$ 3 bilhões, o maior entre as regiões brasileiras, conforme apurou a reportagem.

A matéria menciona, a partir de informações da Polícia Federal, que foram desviados R$ 150 milhões em Mato Grosso do Sul. Como resultado das ações da Lama Asfáltica, 15 pessoas foram presas, mas, atualmente, aguardam em liberdade a conclusão das investigações.

Nos desvios de dinheiro, conforme lembra a reportagem, foram empregados diversos mecanismos, com irregularidades que vão de compras de livros a execução de obras de rodovias. “Com isso, a operação original desdobrou-se em outras três: Fazendas de Lama, Aviões de Lama e Máquinas de Lama”, cita a reportagem. Entre as obras investigadas, estão rodovias estaduais e o Aquário do Pantanal.

O ex-governador André Puccinelli (PMDB), investigada na Lama Asfáltica e que foi obrigado a usar tornelezeira eletrônica e teve bens bloqueados, também é destacada na reportagem. “Os outros envolvidos eram ex-secretários, empresários e vários servidores públicos”, acrescenta.

Outros – Em Mato Grosso, segundo informa a reportagem, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, em agosto deste ano, abertura de inquérito para apurar o destino de R$ 310 milhões desviados dos cofres do Estado entre 2004 e 2014.

Em Brasília, foram registradas imagens durante a Operação Caixa de Pandora em 2015. “Desencadeada para apurar desvios de dinheiro público, a investigação levou o ex-governador José Roberto Arruda (ex-PSDB, ex-DEM, ex-PR, atualmente sem partido) direto do Palácio do Buriti para a prisão”, diz a matéria.

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