A expressividade do movimento, a arte da dança, vai estar presente na Praça da Liberdade e no Distrito Águas de Miranda no 18º Festival de Inverno de Bonito. A programação está repleta de estilos variados que o público terá oportunidade de apreciar em companhias de dança de outros estados e também de Mato Grosso do Sul.
No dia 27/07 (quinta), às 17h30, no centro de Bonito, o grupo Rekebre receberá o ator paulistano, Thiago Amaral, e sua assistente, Luciana Araujo, para criar o Cortejo Celebrativo “COSMIC DANCE”, uma performance festiva e divertida onde todos poderão participar, independente de idade, gênero e religião, e onde todas as artes poderão se encontrar, unindo música, dança, teatro e cinema. Tendo como base primeira a Bollywood Dance, dança dos espetáculos cinematográficos da Índia, o Cosmic Dance, busca sua inspiração no repertório dançante de diferentes tradições do mundo, inclusive sul-mato-grossense. A classificação é livre e a duração é de 45 minutos.
No dia 28/07 (sexta), às 19h, na Praça da Liberdade o grupo FUNK-SE (MS) apresenta o espetáculo “Deslimites”. Nele, a escrita de Manoel de Barros se apresenta como um universo a ser desvendado. Suas aventuras com a palavra poética, sua fuga da lógica e sua maneira torta de enxergar o mundo permanecem e chamam a atenção daqueles que entram em contato com as obras do poeta. “Deslimites” adentra o universo poético de Manoel de Barros e observa como seu trabalho incessante com os vocábulos, sua tentativa de alcançar a palavra nua, mais primitiva, contribui para a construção de uma movimentação que rompe com os padrões, que recusa regras e que ousa se desconstruir, se re-inventando. A classificação é livre e a duração é de 40 minutos.
A direção e coreografia é de Edson Clair, a videografia de Bruno Loiácono, o desenho de luz de Alberto Heitor e figram no elenco: Ariel Ribeiro, Carlos Heduardo, Leonardo Miyahira, Phaulo Sergio Nobre e Wagner Ribeiro.
No dia 29/07 (sábado), às 9h, o Grupo Bailah, apresenta o espetáculo Términus no distrito Águas de Miranda. Términus é uma borda. Um limite entre terras. Da mesma forma, Terminus é sobre os limites entre as pessoas. Onde elas se cruzam e descruzam, se encontram e desencontram. Uma investigação sobre pessoas: diferentes, únicas, cada uma com sua própria história, sua própria rota, e onde todas elas se cruzam. O espetáculo é uma história sobre relacionamentos, quem eles envolvem, e as rotas, limites e transformações que eles descrevem.
A Direção Geral é de Marcelo Victor da Rosa, a direção artística de Juliano Candia Pedrozo, a concepção da Criação Coletiva, os textos de Caio Matheus Moreira Santos, o designer gráfico da Vaca Azul e figuram no elenco: Adriana Dias, Bárbara Munhão, Camilla Marques, Arthur Marques, Gabriel Cação, Juliano Pedrozo e Lucas Miralles. A classificação é livre e a duração é de 50 minutos.
Ainda no dia 29/07, às 17h, a Cia Dançurbana apresenta o espetáculo “PORACÊ”, na Praça da Liberdade. “PORACÊ” no Nheengatu, significa dança indígena de celebração ou baile, arrasta-pé. No palco, danças urbanas, dança contemporânea e técnicas de improvisação são movidos pela trilha composta pelo multi-instrumentista Antônio Porto, que poderão ser vistas nos movimentos sobre a força do conjunto. Uma celebração de estar em comunidade e dos laços com o território. O trabalho reflete questões de diversidade, do pertencimento ao lugar, do encontro de fronteiras, da pluralidade de culturas e linguagens que nos atravessam.
A direção é de Marcos Mattos, a coreografia de Marcos Mattos, Renata Leoni e Franciella Cavalheri, figuram como intérpretes-criadores: Adailson Dagher, Ariane Nogueira, Lívia Lopes, Maura Menezes, Thiago Mendes e Rose Mendonça, a assistência de produção é de Reginaldo Borges e Ralfer Campagna, a fotografia da Cravo Filmes, o figurino de Herbert Corrêa e Marcos Mattos, a trilha sonora de Antônio Porto, a técnica de som de Adriel Santos, a iluminação cênica de Cadu Modesto e os textos de Camila Emboava. A classificação é livre e a duração é de 45 minutos.
No dia 30/07 (domingo), às 18h, é a vez da Mimulos Cia de Dança, de Belo Horizonte, apresentar o espetáculo “Por um fio”, na Praça da Liberdade. A companhia transpõe o fascínio pelos bordados, escritos, amontoados de Arthur Bispo do Rosário, para o emaranhado de braços e corpos que bordam coreografias. Emaranhado de fios elétricos, filamentos das lâmpadas incandescentes que se confundem com os fios condutores das coreografias e com a sucata do trabalho dos bailarinos, que lhes servem de matéria prima para a composição da obra. A classificação é livre e a duração é de 58 minutos.
Ficha Técnica: Direção Artística: Jomar Mesquita/ Coreografia: Jomar Mesquita, com a colaboração dos integrantes da Cia do ano de 2009/ Bailarinos: Andrea Pinheiro, Fabiana Dias, Guilherme Serpa, Jomar Mesquita, Juliana Macedo, Maiara Victor, Michael Kenji e Murilo Borges/ Figurino: Baby Mesquita e Juliana Macedo/ Alfaiate: Sr. Floriano/ Costureiras: Helena Martins e Maria Inês/ Bordadeiras – Meninas do Cafezal: Vera Lucia, Isabela Cristina, Cristiane dos Santos, Maria José, Rosimeire da Silva, Maria Aparecida e Eliane Pereira/ Cenografia: Ed Andrade – Osla Arquitetura/ Estagiários de Cenografia: Alunos do Curso de graduação em Teatro da UFMG: Adriana Januário, Carloman Bonfim, Clarice Rena, Kely Oliveira e Marcos Moura/ Iluminação: Rodrigo Marçal/ Responsável Técnico: Júnior da Mata/ Assessoria de Direção Artística: Mario Nascimento e Tíndaro Silvano/ Assessoria Cênica: Ana Domitila/ Seleção Musical e Mixagem: Jomar Mesquita/ Fotografia: Guto Muniz/ Produção: Baby Mesquita e Fabio Ramos/ Apoio Eterno: João Baptista Mesquita/ Realização: Associação Cultural Mimulus
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