O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) recebeu, aproximadamente, 80 denúncias de irregularidades no segundo turno da eleição para governador e presidente em Mato Grosso do Sul. No dia 4 de outubro, véspera da eleição, a Justiça Eleitoral tinha registrado 343 denúncias. Hoje este número já chega a 429, 86 a mais.
As propagandas eleitorais por mensagens eletrônicas e telemarketing continuam liderando o ranking de denúncias, com 119, seguidas por colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, faixas, bandeiras e mesas para distribuição de material de campanha nas vias públicas, que continuam em segundo lugar com 87 reclamações.
Compra de votos, arrecadação ou gastos ilícitos na campanha ou condutas proibidas aos agentes públicos estão em terceiro lugar, com 70 denúncias. Há também 49 denúncias de irregularidades na propaganda por meio de fixação de placas, faixas, cartazes, outdoors, entre outros meios, em bens particulares, públicos de uso comum e fachadas das sedes dos partidos.
O ranking de reclamações segue com 41 denúncias por distribuição de material gráfico, como folhetos e adesivos; 29 reuniões políticas; 15 propagandas intrapartidárias; 10 denúncias por uso de carros de som, alto-falantes e amplificadores de som; 5 carreatas e passeatas, 2 de comícios e 2 quanto as regras de realização de debates ou entrevistas com partidos ou candidatos. Campo Grande registrou o maior número de reclamações, somando 288.
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