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AÇÕES GERALDO RESENDE

Geraldo defende caminhoneiros e pede revisão tributária

Geraldo defende caminhoneiros e pede revisão tributária

24 Mai 2018 - 14h39Por Ricardo Minella / Assessoria

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) se manifestou a favor da greve dos caminhoneiros contra as altas no preço do diesel no Brasil, as más condições das rodovias e os valores abusivos dos pedágios. Em pronunciamento na Câmara Federal, o parlamentar pediu apoio dos deputados para cobrar do governo federal a revisão tributária imediata, como maneira de por um fim a essa crise, que ingressa no quinto dia nesta sexta-feira (25).

Segundo Geraldo o impacto da greve já começa a ser sentido pela população, que está enfrentando filas para abastecer os veículos e se as manifestações permanecerem por mais tempo outros produtos devem faltar, nos municípios. A paralisação acontece de forma organizada e pacífica. Os caminhões estão parados nos acostamentos de estradas de, pelo menos, 21 Estados da Federação, além do Distrito Federal.

Para Geraldo Resende, ações como essa, servem para mostrar a importância desses trabalhadores ao Brasil e como são necessários para o bom andamento da economia do País. “Encarecer o transporte é construir uma verdadeira armadilha para a nação que se esforça para sair de uma severa crise econômica. Ao me solidarizar com todos os caminhoneiros defendo um diálogo produtivo com o objetivo de construir uma resposta para suas demandas”, sugere o parlamentar.

Conforme o parlamentar, apenas neste ano, o preço do diesel sofreu 8%, de reajuste, oito vezes maior que a inflação, que no mesmo período subiu 0,92%, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

“A política de administração de preços dos combustíveis mudou há dois anos e vem respeitando as variações do mercado, com implicações internacionais, para depois ser repassado ao consumidor. Esta política é uma das responsáveis pela recuperação da saúde financeira da Petrobrás, porém vem dificultando a viabilidade do transporte de cargas no Brasil. É importante ressaltar que existe espaço para mudança no preço final dos combustíveis. Porque cerca de 40% do valor cobrado aos consumidores é de impostos federais e estaduais”, reitera Geraldo.

Geraldo lembra ainda que os caminhoneiros podem parar o país e que eles sabem disso. Nesse primeiro momento estão apenas alertando o governo sobre as  dificuldades que enfrentam para trabalhar. “Uma alternativa para resolver esse problema seria reequilibrar os preços dos combustíveis por meio da revisão tributária. Redução ou isenção de pedágios em caminhões com eixos levantados, é outra reivindicação da categoria. E é legítima, porque cobrar pedágio de eixo levantado em caminhão vazio é injusto. É possível dialogar com as concessionárias que administram as estradas e com a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres, para flexibilizar o valor do pedágio nessas condições. E volto a afirmar que há espaço para negociação e para atender as necessidades desses importantes profissionais”, disse o deputado.

O parlamentar lembra que o Brasil construiu verdadeiras armadilhas que hoje dificultam e impedem o crescimento da nação, em termos de logística, porque escolheu, sem alternativa, pelo transporte rodoviário, quando poderia também transportar as produções por meio ferroviário.

“As ferrovias nos tornariam mais competitivos, a exemplo das grandes economias do mundo que usam esse modelo de transporte e até mesmo os países que compõe os BRICS, Rússia, Índia, China e África do Sul transportam mais por trilhos que o Brasil. O transporte de nossa produção agrícola significa 20% do preço final do produto industrializado. O custo do  transporte ferroviário é três quartos menor, se comparado ao rodoviário. São todos esses dados que devem ser considerados para ofertarmos uma alternativa para os verdadeiros guerreiros de nossas estradas. Ao mesmo tempo, não podemos depender de um único modal para transportarmos aquilo que nos dá a fama de celeiro do mundo, a produção que vem salvando o PIB - Produto Interno Bruto, brasileiro há anos”, conclui o parlamentar.

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